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domingo, 22 de março de 2015

MEDALHA DE CAMPANHA DA FEB


 
MEDALHA DE CAMPANHA DA FEB
Instituída pelo Decreto Lei nº 6.795, de 17 de agosto de 1944, regulamentado pelo Decreto nº 16.821, de 13 de Outubro de 1944.
Conferida aos militares da ativa e da reserva do Exército e assemelhados, que participaram de operações de guerra, sem nota desabonadora.
Características.
Anverso. Cruz de malta de bronze, tendo no centro a legenda FEB, contornada por uma coroa de louros, símbolo da glória militar. Sobre os quatro ramos da cruz, no braço superior a legenda BRASIL, no braço da direita a inscrição “16”, no braço esquerdo a inscrição VII e no braço inferior a inscrição “1944”, que se refere a data de 16-VII-1944, data do desembarque na Europa, da FEB - Força Expedicionária Brasileira.
Reverso. Em campo, dentro do disco central, a inscrição “FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA”, tendo no exergo uma estrela disposta na orla a legenda MEDALHA DE CAMPANHA, a exemplo do anverso, tudo em alto relevo, em dimensões proporcionais em três linhas.
A fita é de seda chamalotada, nas cores verde e vermelho, verticalmente dispostas em três partes iguais, sendo a do centro vermelha. Passador de bronze vazio, com a palavra FEB. Para uso no lado esquerdo do peito.

Do lado direito, o anverso de um exemplar original da medalha de campanha na Itália, com a sua respectiva miniatura. No lado esquerdo, o reverso da mesma medalha.
 
Há reposições atuais, entretanto o metal, o tecido, o acabamento e a aparência de nova as denunciam, não se igualam às cunhadas originariamente. Ponto característico daquelas medalhas tidas por originais de época, além do escuro do bronze e das barretas com a inscrição “FEB”, são os braços da cruz finalizando em ângulos retos, enquanto que nas reposições, o acabamento é arredondado. Quanto à fita, podemos mencionar que a atual apresenta as cores pálidas e os bordos reforçados, características que não encontradas nas fitas consideradas de época.

Também conhecida como Medalha de Campanha na Itália, quando o Brasil enviou 25.334 homens ao teatro de guerra na Europa, para lutarem a Segunda Guerra Mundial.
Dado importante a ser mencionado aqui, é que esta medalha de campanha também foi concedida a militares dos exércitos das nações amigas e aliadas, que tenham tomado parte da campanha, incorporados às nossas forças.
Merece seja citada a passagem dos três soldados brasileiros que foram agraciados com esta medalha de campanha, que não quiseram se render aos alemães no ataque a Montese, em cujas covas rasas, nas cruzes ali estacadas, mais tarde encontradas pelo exercito brasileiro, lia-se a inscrição: Drei Brazilianische Helden (Três Heróis Brasileiros). Sendo eles os soldados GERALDO BAETA DA CRUZ, ARLINDO LÚCIO DA SILVA E GERALDO RODRIGUES DE SOUZA, do 11º RIE - Regimento de Infantaria Expedicionário, que receberam postumamente as medalhas a Cruz de Combate de 2ª Classe, a Medalha de Campanha e a Medalha Sangue do Brasil. Na exposição de motivos dos Diplomas lê-se: “Por uma ação de feito excepcional na Campanha da Itália.”  
  

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