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terça-feira, 21 de abril de 2015

MEDALHA DA VITÓRIA

MEDALHA DA VITÓRIA NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
 
Criada pelo Decreto nº 16.074, de 23 de junho de 1923 a medalha Comemorativa interaliada, comumente conhecida como Medalha da Vitória. Terão direito à medalha da Vitória, todos os militares ou civis que tenham sido empregados em efetivo serviço de guerra pelo espaço mínimo de três meses, segundo os seguintes critérios: os oficiais, suboficiais e praças da Marinha Nacional, inclusive taifeiros e contratados, que serviram na divisão naval em operações de guerra em qualquer tempo compreendido entre a partida de suas unidades da ilha de Fernando de Noronha em 1º de agosto de 1918 e seu regresso á mesma ilha em 19 de maio de 1949; os oficiais e praças do Exército Nacional que, sendo incorporados ao Exercito Francês, em virtude do art. 2º do Decreto nº 3.427, de 27 de dezembro de 1917, com ele combateram; os oficiais da Marinha que, nomeados pelos avisos do Ministério da Marinha números 140, 141, 142, 143 e 144, de 8 de janeiro de 1918, 386, 387, 388 e 389, de 22 de janeiro de 1918, para praticarem ou estudarem aviação na Inglaterra, ali foram empregados efetivamente em serviço de patrulhamento de costas; os oficiais da Marinha, nomeados pelos avisos do Ministério da Marinha números 1.233, de 29 de março de 1917, 3.447, de 18 de setembro de 1917 e 4.747, de 12 de dezembro de 1917, para servirem na Marinha dos Estados Unidos da America do Norte, que, em navios de guerra desta Nação, fizeram parte das forças norte-americanas em serviços de guerra; os civis brasileiros que se alistaram e combateram em exércitos ou marinhas aliadas; os adidos militares e navais brasileiros junto á Inglaterra, França, Itália e Estados Unidos da America do Norte, que tenham servido nesses lugares, depois de 26 de outubro de 1917 até a data do armistício; os membros das missões militares organizadas pelos avisos números 4.680, de 7 de dezembro de 1917 e 4.735, de 11 de dezembro de 1917, do Ministério da Marinha e aviso numero 428, de 18 de maio de 1917, do Ministério da Guerra, que tenham servido nessas comissões em qualquer tempo, entre as datas da nomeação e do armistício; os membros brasileiros da missão médica organizada pelo Decreto nº 13.092, de 10 de julho de 1918, que tenham servido em hospitais destinados às vitimas da guerra ou em trabalhos de administração a eles referentes, na França, ltália, lnglaterra e Bélgica; os militares da Armada ou do Exercito Nacional que receberam a Cruz de Campanha de 1914 a 1919, a que se refere o decreto nº 15.600, de 11 de agosto de 1922, e os que cooperaram em efetivo serviço de guerra.

Características. A medalha será de bronze fosco, redonda, com 36mm de diâmetro e 0,04mm de espessura.

No Anverso. Contornada por duas palmas, tendo ao centro a figura simbólica da Vitória, de pé e de frente, sobre um fundo liso e sem qualquer inscrição ou data.


anverso com barreta

No Reverso. Terá o escudo nacional, contornado pelos escudos das nações aliadas e associadas, tudo circundado pela inscrição: GRANDE GUERRA PELA CIVILISAÇÃO.

 
reverso com sua barreta
 
A Fita. É suspensa de uma fita, igual para todos os países aliados e associados, cujas cores serão as de dois arco-íris justapostos pelo lado vermelho, com um fio branco em cada bordo. A fita terá 36mm de largura e 40mm de comprimento. A Medalha da Vitoria será usada no peito esquerdo, pelos militares, de acordo com o respectivo regulamento de uniformes.

Curiosidade. Na verdade, para sua criação foi considerada a proposta do Marechal Foch, para que todos os combatentes da Grande Guerra recebessem a mesma medalha comemorativa, que usada por eles, em toda parte do mundo, levaria a manutenção dos sentimentos de eterna camaradagem sobre o campo de batalha e a força dos exércitos, assegurando uma recordação, durante os tempos de paz, a grandeza das nações aliadas.  Assim, criou-se a “Medalha da Victoria”. Importante expor que não tiveram direito à Medalha da Vitória, conquanto incluídos nas listas daqueles que seriam merecedores, os desertores, os condenados e os excluídos do exército e da Armada, por sentença ou medida disciplinar. Da Medalha da Vitória temos visto réplicas sendo vendidas no mercado internacional, entretanto são cunhadas em metal de baixa qualidade e com a fita de reposição. Temos informações de dois cunhos, um fabricado na França e outro na Casa da Moeda.

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